ENMC e CCRS: Palestras trazem esclarecimentos aos profissionais de contabilidade
Encerram nesta sexta-feira, 15, em Gramado (RS), o XI Encontro Nacional da Mulher Contabilista e na XVI Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, que iniciaram na quarta-feira, 13, com a participação de mais de três mil profissionais da contabilidade de todo o Brasil. Duzentos e trinta e cinco pessoas entre profissionais e acadêmicos da área contábil paraense marcam presença no Centro de Convenções Serra Park, sendo a segunda maior delegação estadual ficando atrás apenas do estado onde se realizam simultaneamente os dois eventos.
A programação conta com palestras e painéis que atendam o aprimoramento dos profissionais e a superação por meio do conhecimento técnico atualizado. Entre os temas a serem abordados estão as reformas da Previdência e Trabalhista, protagonismo feminino no ambiente corporativo, empreendedorismo social, combate à corrupção entre outros.
Para o vice-presidente de Registro do Conselho Regional de Contabilidade do Pará (CRC-PA), Gustavo Rocha, um dos temas mais interessantes foi a reforma previdenciária abordada pelos especialistas Anderson de Tomazzi e Liêda Amaral no painel “Reforma da Previdência: contra ou a favor?. “Como estudiosos do tema, ambos falaram com muita propriedade que as mudanças prejudicam muito o trabalhador brasileiro. Hoje temos uma expectativa de vida no país de 65 e seis meses de idade e na atual Proposta de Emenda à Constituição a aposentadoria vem a partir de 65 anos, independente do tempo de contribuição, tanto homem quanto mulher, sendo que pela regra atual para se aposentar o homem precisa ter 35 anos de contribuição, independente da idade, na maioria das atividades exercidas e a mulher precisa de 30 anos”, enfatiza.
O conselheiro exemplifica que aumentaria o tempo de serviço com a PEC. “Com a mudança, por exemplo, uma pessoa que começou a trabalhar com 18 anos, para se aposentar aos 65 anos terá contribuído durante 47 anos, uma diferença de 12 anos, considerando a qualidade de vida no Brasil em relação a outros países, onde a expectativa é elevada, o trabalhador brasileiro praticamente não aproveitaria sua aposentadoria” ressalta Rocha.
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