Por Gabriella Avila – com informações da Fenacon
Comunicação CFC
Ainda em processo de regulamentação e com previsão para implementação a partir de 2026, a Reforma Tributária já movimenta diferentes setores econômicos em torno das mudanças na política tributárias nacional. Um desses setores é a Contabilidade.
Segundo pesquisa da Robert Half, referência global em recrutamento e consultoria de talentos, mais da metade das empresas (cerca de 53% da amostra de 100 negócios consultados) deve contratar colaboradores para lidar especialmente com temas demandas da Reforma Tributária.
O estudo fez um recorte por tamanho dos negócios, que indicou que 33% das grandes empresas têm a intenção de contratar ao menos cinco profissionais, enquanto 58% estimam a contratação de três colaboradores. Em pequenas e médias empresas, as respostas apontaram para abertura de duas a quatro vagas no campo fiscal e tributário.
Os profissionais mais procurados serão analistas contábeis e tributários, advogados tributaristas, especialistas em compliance tributário, gerentes de tributos e analistas de sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP).
As empresas de contabilidade se destacam na procura por novos profissionais, justamente devido a exigências previstas no texto da reforma – a Lei Complementar 214/2025. Ao longo do período de transição, de 2027 a 2033, deverá ser feita a apuração tanto dos impostos atuais como dos novos, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Mas a partir de 2026, será obrigatório que as empresas adaptem seus sistemas de emissão de documentos fiscais para incluir os novos campos relacionados aos IBS e CBS.
Frente a essa perspectiva, é importante que os profissionais de contabilidade busquem aprofundamento e qualificação no tema, para atendimento das novas oportunidades que já começam a surgir no mercado.