Horário de Atendimento: 08h00 às 16h30min de segunda à sexta-feira | Fone: +55 91 3202-4150 | E-mail: protocolo@crcpa.org.br
08h00 às 16h30min de Seg à Sex | Fone: +55 91 3202-4150

MP da correção do Imposto de Renda já é vista como erro no Planalto

Data: 07/05/2014 11:01h

Lançada como uma agenda eleitoral positiva para estancar a queda da presidente Dilma nas pesquisas eleitorais, a correção da tabela do Imposto de renda agora é vista como um erro por assessores presidenciais.

Ao enviar uma medida provisória ao Congresso antes das eleições, o governo acabou dando, na avaliação de auxiliares, munição para a oposição desgastar a presidente no período eleitoral.

Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, já anunciou que apresentará uma emenda à MP propondo a correção da tabela pela inflação, na casa dos 6% -acima do índice definido pelo Planalto, de 4,5%.

Outros partidos da oposição, como DEM e Solidariedade, devem fazer o mesmo.

Há, além disso, intenção de propor uma regra definitiva de correção por um índice de preços, podendo ser o INPC ou o IPCA.

A correção da tabela aumenta as faixas salariais sobre as quais incidem as alíquotas do imposto e eleva o valor da renda que fica isenta de tributação, favorecendo os contribuintes e reduzindo a arrecadação do governo.

O anúncio da correção foi feito por Dilma em pronunciamento em cadeia de rádio e TV há uma semana.

A MP fixando a correção da tabela foi enviada ao Congresso na sexta passada.

Para assessores e conselheiros presidenciais, no esforço de reagir à onda de notícias negativas, Dilma poderia apenas ter anunciado que, em 2015, a política de correção da tabela dos últimos quatro anos seria mantida –mas sem enviar agora ao Congresso uma MP sobre o tema.

Com isso, não daria oportunidade à oposição nem a descontentes da base aliada de transformar a medida em Moeda eleitoral.

Segundo líderes governistas, evitar que uma correção maior seja aprovada no plenário será tarefa quase impossível em ano de eleição.

O risco, segundo governistas, é que a MP seja aprovada no início de setembro, próximo do primeiro turno da eleição, o que colocaria nas mãos da presidente a decisão de sancionar ou vetar a proposta inicialmente encaminhada por ela mesma.

Uma solução seria travar a votação da MP, deixando-a para depois das eleições.

Mesmo nesse caso, dizem governistas, a oposição usaria a estratégia para desgastar a imagem de Dilma. Afinal, o governo estaria bloqueando a votação de uma MP do próprio Planalto.

O custo da correção de 4,5% será de R$ 5,3 bilhões em 2015, segundo projeção oficial. O reajuste corresponde à meta de Inflação do governo, mas não cobre a variação efetiva dos índices de preços, que têm sistematicamente superado a meta.

Fonte: Fenacon

Notícias relacionadas

08/11/2024 09:00h

SEGUNDA EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA DE 2024 SOMA MAIS DE 46 MIL INSCRITOS

LEIA MAIS

04/10/2024 09:00h

CRCPA LEVA PROJETO SUMMIT CONTÁBIL ATÉ O MUNICÍPIO DE TUCURUÍ-PA

LEIA MAIS

25/09/2024 11:00h

VALOR CONTÁBIL É REALIZADO EM CELEBRAÇÃO AO DIA DO CONTADOR

LEIA MAIS