CONTABILIZAÇÃO DOS HERITAGE ASSETS E BOA GOVERNANÇA PÚBLICA

  • Marcos Igor da Costa Santos Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Rayane Farias dos Santos Universidade de Brasília - UnB
Palavras-chave: Heritage Assets, Governança Pública, Normativos contábeis

Resumo

O presente estudo objetivou discutir sobre o impacto da contabilização dos Heritage Assets para a Boa Governança Pública, buscando contribuir com a literatura da Governança Pública e com os normativos contábeis no que tange ao melhor direcionamento a ser tomado referente aos Heritage Assets. Para tal, uma revisão literária foi realizada buscando compreender como esses ativos vêm sendo tratado atualmente, bem como as dificuldades e vantagens desses bens patrimoniais para a contabilidade e sua importância para a sociedade. A boa governança pública pode ser alcançada através da transparência e da accountability. Além disso, sugestões são realizadas quanto ao tratamento dos HA's e a compreensão de como impacta na governança pública, podendo maximizá-la ou afetá-la, interferindo na capacidade de julgamento da sociedade quanto a condução gerencial do governo.

Referências

Aversano, N., Ferrone, C., Christiaens, J., Sannino, G., & Polcini, P. (2015). Heritage assets in local government financial reporting: the analysis of two case studies. Journal of Economy, Business and Financing, 3(1), 35-46.

Azevedo, S. D., & Anastasia, F. (2020). Governança, “accountability” e responsividade. Brazilian Journal of Political Economy, 22, 82-100.

Barton, A. D. (2000). Accounting for public heritage facilities–assets or liabilities of the government? Accounting, Auditing & Accountability Journal.

Basnan, N., Salleh, M. F. M., Ahmad, A., Harun, A. M., & Upawi, I. (2017). Challenges in accounting for heritage assets and the way forward: Towards implementing accrual accounting in Malaysia. Geografia-Malaysian Journal of Society and Space, 11(11).

Bennett, N. J., Di Franco, A., Calò, A., Nethery, E., Niccolini, F., Milazzo, M., & Guidetti, P. (2019). Local support for conservation is associated with perceptions of good governance, social impacts, and ecological effectiveness. Conservation letters, 12(4), e12640.

Biondi, L., & Lapsley, I. (2014). Accounting, transparency and governance: the heritage assets problem. Qualitative Research in Accounting & Management.

Blondal J. (2003) Provisão contábil e orçamentária: questões-chave e desenvolvimentos recentes. OECD Journal on Budgeting 3 (1), 43-59

Braga, L. V. (2013). Governo eletrônico e governança do setor público: um estudo comparativo global. 185fls. Tese (Curso de Doutorado em Administração). Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Caperchione, E., & Lapsley, I. (2011). Fazendo comparações em contabilidade governamental. Responsabilidade Financeira e Management, 27 (2), 103-106.

Carnegie, G. D., & Wolnizer, P. W. (1995). The financial value of cultural, heritage and scientific collections: an accounting fiction. Australian Accounting Review, 5(9), 31-47.

Christiaens, J., Rommel, J., Barton, AD e Everaert, P. (2012), “Deveriam todos os bens de capital de governos sejam reconhecidos como ativos na contabilidade financeira?”, Baltic Journal of Management, vol. 7 No. 4, pp. 429-443.

Corazza, L., Cisi, M., & Scagnelli, S. D. (2020). Valuing Universities’ Heritage Assets in Light of the Third Mission of Universities. In Management, Participation and Entrepreneurship in the Cultural and Creative Sector (pp. 33-59). Springer, Cham.

Dillard, J., & Vinnari, E. (2019). Critical dialogical accountability: From accounting-based accountability to accountability-based accounting. Critical Perspectives on Accounting, 62, 16-38.

Ferri, P., Sidaway, S. I., & Carnegie, G. D. (2021). The paradox of accounting for cultural heritage: a longitudinal study on the financial reporting of heritage assets of major Australian public cultural institutions (1992–2019). Accounting, Auditing & Accountability Journal.

Graaf, G., & Van der Wal, Z. (2010). Managing conflicting public values: Governing with integrity and effectiveness. The American Review of Public Administration, 40(6), 623-630.

Hood, C., & Heald, D. (2006). Transparency: The key to better governance? (Vol. 135). Oxford University Press for The British Academy.

Hooper, K., Kearins, K., & Green, R. (2005). Knowing “the price of everything and the value of nothing”: accounting for heritage assets. Accounting, Auditing & Accountability Journal. 18 (3), 410-433.

IASB. (2006). International Accounting Standard Board. Conceptual Framework – Asset Definition. Information for Observers, World Standard Setters Meeting, London.

Keay, A. (2017). Stewardship theory: is board accountability necessary? International Journal of Law and Management.

Keping, Y. (2018). Governance and good governance: A new framework for political analysis. Fudan Journal of the Humanities and Social Sciences, 11(1), 1-8.

Koppell, J. G. (2005). Pathologies of accountability: ICANN and the challenge of “multiple accountabilities disorder”. Public administration review, 65(1), 94-108.

Lima Filho, R. N., Simões, P. E. M., da Silva, M. S., & Chagas, S. B. (2011). Accountability e governo eletrônico: uma análise sobre a participação popular. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 5(2), 17-32.

Lima Tavares, A., Souza Gonçalves, R., & Niyama, J. K. (2010). Heritage assets: uma análise comparativa das normas emanadas do FASB, ASB e CFC. Advances in Scientific and Applied Accounting, 65-89.

Mack, J. e Ryan, C. (2006), “Reflexões sobre os fundamentos teóricos do propósito geral relatórios financeiros dos departamentos do governo australiano”, Contabilidade, Auditoria e Accountability Journal, 19(4), 529-612.

Maranhão, M. H. P. B. (2020). Alternativas para o reconhecimento e evidenciação contábil dos heritages assets em uma Instituição de Ensino Superior: um estudo na Universidade Federal Rural de Pernambuco (Master's thesis, Universidade Federal de Pernambuco).

Ouda, H. A. (2014). Towards a practical accounting approach for heritage assets: An alternative reporting model for the NPM practices. Journal of Finance and Accounting, 2(2), 19-33.

Pollitt, C. (2011). Innovation in the public sector: an introductory overview. Innovation in the public sector, 35-43.

Rentschler, R., & Potter, B. (1996). Accountability versus artistic development: The case for non‐profit museums and performing arts organizations. Accounting, auditing & accountability jornal, 9(5), 100-113.

Santana, E. C. D., Barbosa, A. S. D. O., & Oliveira, L. G. D. (2016). Heritage assets no Brasil: um estudo de caso sobre a Ilha Fiscal. Pensar Contábil, 17(64), 74-93.

Smith P (2007) Money and the Monument. Accountancy 139 (1362), 22-26.

Stafford, A, & Stapleton, P. (2017). Examining the Use of Corporate Governance Mechanisms in Public–Private Partnerships: Why Do They Not Deliver Public Accountability? Australian Journal of Public Administration, 76(3), 378-391.

Stanton, P. J., & Stanton, P. A. (1997). Governmental accounting for heritage assets: economic, social implications. International Journal of Social Economics, 33(4), 303-316.

West, B. e Carnegie, GD (2010), “Contabilidade das margens caóticas: relatórios financeiros da biblioteca coleções das universidades públicas da Austrália, 2002-2006”, Contabilidade, Auditoria e Responsabilidade Journal, 23 (2), 201-228.

Woon, P. P., Chatterjee, B., & Cordery, C. J. (2019). Heritage reporting by the Australian public sector: Possibilities from the concepts of new public governance. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 1(5), 212-224.

Publicado
2023-01-20
Como Citar
Santos, M. I. da C., & Santos, R. F. dos. (2023). CONTABILIZAÇÃO DOS HERITAGE ASSETS E BOA GOVERNANÇA PÚBLICA. Revista Paraense De Contabilidade - RPC , 6(1), 46-58. https://doi.org/10.36562/rpa.v6i1.73